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Violência contra a mulher: uma realidade que não pode ser ignorada

A violência contra a mulher ainda é uma ferida aberta em nossa sociedade. Ela se manifesta de diversas formas — física, psicológica, patrimonial, moral e sexual — e, muitas vezes, de maneira silenciosa, camuflada no cotidiano, nas relações e até dentro dos lares. Combater essa realidade é mais do que um dever institucional: é um compromisso com a vida, com a dignidade e com os direitos humanos.

É com essa missão que venho me apresentar: sou coordenadora de combate à violência contra a mulher na Secretaria de Assistência Social, da Mulher e da Família de Balneário Camboriú. Ao lado da diretora de Políticas Públicas para Mulheres, Anna Nienkotter, estamos desenvolvendo ações concretas que não apenas denunciam as agressões, mas também acolhem, orientam, protegem e empoderam mulheres.

Estamos à frente de projetos como o “Cicatrizes Invisíveis”, que leva informação e acolhimento a escolas e instituições públicas, mostrando que a violência muitas vezes começa de forma sutil — com controle, manipulação, silenciamento — e pode evoluir para situações graves e irreversíveis. Por meio de fóruns, rodas de conversa, campanhas, oficinas e ações comunitárias, buscamos criar um espaço de escuta e transformação.

Também estamos estruturando o Banco Vermelho, uma iniciativa simbólica e potente que visa dar visibilidade às vítimas de feminicídio e alertar a população sobre os sinais da violência. Além disso, ações como os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, oficinas educativas e o Fórum Nacional estão sendo planejados com o objetivo de ampliar a conscientização e o alcance das políticas públicas.

Mais do que números ou protocolos, lidamos com vidas. E cada mulher que resgatamos da dor, da culpa ou do medo é uma vitória coletiva.

Seguimos firmes, determinadas e em rede, com parcerias que fortalecem esse movimento. Porque nenhuma mulher deve ser deixada para trás. E nenhuma violência deve ser naturalizada.

Se você conhece alguma mulher em situação de violência, ou se você está passando por isso, saiba: você não está sozinha. Estamos aqui por você.


Rosimeri Mebs e Anna Nienkotter

 
 
 

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